As coisas políticas avançam no meio da pandemia. As eleições municipais já têm datas definidas com a promulgação da Emenda Constitucional nº 107. O adiamento de quarenta e dois dias abre as portas para uma pré-campanha mais longa. Os pretendentes aos cargos de prefeito e de vereador estão acertando os pontos dentro de seus partidos. Muito bem, em 2016, o quadro político partidário, em Campo Largo, era praticamente semelhante ao atual. De um lado, nas correntes políticas mais fortes, o então prefeito Affonso Guimarães passou a ser o candidato à reeleição e na oposição, dois polos concentravam forças para concorrer contra o mandatário municipal. Pelo DEM, estava postado, outra vez, o ex-vereador Marcelo Puppi e pelo PMDB, aparecia o ex-prefeito de dois mandatos consecutivos, Edson Basso. No vai e vem das conversas políticas, onde os interesses das siglas afloram, o PMDB se juntou com o DEM, indicando o vice-prefeito, Maurício Rivabem que havia sido exonerado do cargo de secretário na administração Affonso Guimarães. Juntos venceram a eleição, mas Edson Basso deixou a administração denominada “Nova Campo Largo”, por algumas razões de divergências internas ou mesmo por aplicação da legislação vigente. Não cabe ao caso a discussão deste ponto, aqui. Para encurtar a história de pré-candidatos, Marcelo Puppi pretende concorrer à reeleição já que tem mais dias para apresentar ao que veio e o Edson Basso já está fazendo a sua pré-campanha contra o atual mandatário municipal. No dia a dia surgem conversas sobre entendimentos de grupos políticos para aderir a este ou aquele bloco. Numa via bem crescente, o eleitor percebe que muitos partidos estão se aglutinando ao PODEMOS de Edson Basso. Não se pode esquecer que “as nuvens mudam de formato a cada instante” e agora com mais tempo para conversar, muitas nuvens podem surgir no horizonte. O que vale mesmo é o voto do eleitor na urna em 15 de novembro.
Leave a Comment