A cada dia que passa, as novidades políticas surgem nos municípios em função da quantidade de partidos políticos existentes. A campanha eleitoral municipal de 2020 passa a possuir um cenário bem diferente comparado, com o de eleições anteriores. Um ponto a ser analisado pelos dirigentes partidários nas convenções municipais é a chapa de vereadores que não poderá mais ser feita em coligação. Cada partido terá que ter a sua chapa própria para almejar uma cadeira na Câmara Municipal. Nesta linha, os candidatos de um partido devem somar votos para atingir o quociente eleitoral.
Em Campo Largo, na eleição de 2016, este quociente foi de um pouco mais de 5 600 votos e assim, fica estabelecido o quociente partidário. Com base no quociente eleitoral, também, entra em cena a “Cláusula de Barreira”, onde nenhum vereador poderá se eleito com menos de 10% (dez por cento), ou seja, 560 votos. Muito bem, em segundo ponto, a eleição de 2020 será atípica, em virtude do isolamento social, aplicado no enfrentamento a COVID 19.
Estudos indicam que a abstenção será bem maior, onde o eleitor inserido nos grupos de risco deixará de comparecer as urnas, além, de que as medidas a serem aplicadas causarão uma demora maior para chegar às urnas e votar, afugentando muitas pessoas do exercício do voto popular. A tendência do eleitor se manifestar pelo voto branco e pelo voto nulo, ampliando o número de votos não válidos, por assim dizer.
O que isto indica? Como o quociente eleitoral é determinando a partir de votos válidos, os índices para 2020 pode ser bem menores dos apontados, em 2016. Os próprios candidatos a vereador terão dificuldades de buscar votos, os mais conhecidos levam vantagem. Nas chapas separadas, o interesse é por candidatos campeões de votos e bem conhecidos. Mesmo assim, os novos precisam somar votos para os partidos atingirem o quociente eleitoral e ocupar uma cadeira na Câmara de Vereadores.
Em 2016, os campeões de votos foram Tadeu de Paula (DEM), com 2 344 votos; Giovani Marcon (PSC), com 2339 votos e Fernando Schiavon (PSC), com 2 098 votos. Por sinal, Fernando Schiavon com expressiva votação não foi eleito, mas com esta votação, na legislação atual seria vereador. As nuvens mudam de formato a cada instante.
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