Os dois principais lados políticos brasileiros estão em processo de aglutinação de forças para as eleições municipais de 2024. Nas capitais dos estados brasileiros e nos municípios com mais de 200 000 eleitores este processo eleitoral será bem mais visível. As lideranças do PT e do PL estão preparando uma “Queda de Braço” como resultado da eleição presidencial de 2022. A meta consiste em eleger o maior número de prefeitos e de vereadores, como uma visão que alcance a nova eleição presidencial, em 2026. O Bipartidarismo de décadas passadas está ressurgindo com grande intensidade, mas os demais partidos, também, buscam um lugar ao sol, para garantir uma parte deste poder político eleitoral. Basta analisar que na eleição de 2020, o PSD do governador Ratinho Jr. obteve sucesso, elegendo 129 prefeitos (as), nos 399 municípios do Paraná. Então, assim, os governadores entram na disputa para eleger prefeitos, mesmo que entrem em conflito com o PT de Lula ou com o PL de Bolsonaro. Se existem duas correntes de aglutinação no país, em cada município, as forças políticas tradicionais, também, buscam manter os seus espaços. Em Campo Largo, nesta conjuntura, os emergentes da política tradicional são Christiano Puppi (PP) e Alexandre Guimarães (PSD) que estão formando os seus grupos olhando o processo eleitoral municipal que a cada dia se aproxima cada vez mais. As nuvens mudam de formato a cada instante e em política, as variáveis, com mais de dois partidos, possuem um sentido bem amplo. Considerando o exposto, numa primeira análise, Campo Largo terá pelo menos quatro candidatos a prefeito e a quantidade de vereadores depende da coligação majoritária que se formar dentro de cada grupo. Os deputados federais eleitos em 2022 passam a ditar regras nos partidos aos quais estão filiados, principalmente, em repasse de recursos partidários aos municípios.
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