Em época de recesso parlamentar, deputados e vereadores, estão atuando junto as suas bases eleitorais. Assim, os deputados federais e estaduais visitam os municípios e em paralelo, conversam com prefeitos e vereadores e também, com lideranças político partidárias. Os deputados federais precisam dos contatos nos municípios, muito mais que os estaduais, pois a legislação eleitoral para a eleição de 2026 será mais seletiva. Neste processo, os atuais deputados federais estão bem mais presentes nas decisões sobre candidaturas municipais. A meta é atingir o maior número de apoios para a futura eleição para o parlamento federal e assim, conquistar o maior número de votos para atender os parâmetros e garantir as cadeiras para seus partidos. Nesta linha, os deputados federais estão se manifestando a favor das fusões, das incorporações e até das federações, devido o fim das coligações nas eleições proporcionais. Os deputados federais que possuem o comando partidário nos estados devem decidir sobre as candidaturas de prefeito nos municípios e por extensão, de vereadores também. Os atuais vereadores estão observando o horizonte político partidário, para enxergar um porto seguro para uma possível reeleição. A decisão não será fácil. As nuvens mudam de formato a cada instante e assim, com um número menor de partidos, as vagas também se reduzem. O segundo semestre, logo após o recesso parlamentar, as conversas aumentam para formar quadros de candidatos filiados com potencial de votos em cada partido. Os candidatos puxadores de votos, de um lado são bem vindos, mas por outro, prejudicam a formação de chapas. Em Campo Largo, por sinal, nenhum candidato a vereador se elege sozinho com seus votos, precisa que se complete a chapa, para daí garantir uma ou mais vagas. A questão se resume no quociente partidário e no quociente eleitoral e também, na Clausula de Barreira. Será uma corrida contra o relógio, pois os prazos para a eleição de 2024, já, estão definidos e divulgados. Um coisa já é certa, em Campo Largo, queiram ou não, o prefeito Maurício Rivabem, é candidato a reeleição pelo cargo que ocupa, o que é natural.
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