Últimos dias das convenções municipais. Até o dia 16 de setembro os partidos políticos que querem concorrer aos cargos eletivos de prefeito e vereador devem escolher os nomes dos seus filiados ou de outros partidos, em coligação majoritária. Depois da convenção, o partido deve registrar os nomes na justiça eleitoral. Cada partido terá que ter um grupo de candidatos a vereador, para a chapa proporcional, não existe mais a coligação. Nesta chapa, 70% (setenta por cento) das vagas, no máximo, são destinadas a um único sexo. Cada partido terá que eleger o seu vereador ou seus vereadores, para ter representação na Câmara de Vereadores do município. Até ai parece tudo fácil, mas as coligações majoritárias possuem um elemento a mais. A indicação do vice-prefeito pelos partidos aliados. Isto é sempre um cabo de guerra das forças políticas de apoio a um candidato a prefeito. Na coligação majoritária, o candidato a prefeito, sempre, precisa de um candidato a vice-prefeito que seja útil na convergência política e agregue cacife eleitoral para vencer a eleição, garantindo o respaldo popular para a futura administração municipal. Em Campo Largo, até o momento, as maiores coligações partidárias anunciadas estão ao lado do atual prefeito Marcelo Puppi (DEM) e do ex-prefeito Edson Basso (PODE). Cada partido da base aliada deve homologar o seu apoio em ata na convenção para este ou aquele candidato. O DEM pode ter coligação com o PSL, o MDB e o PP, muito menos partidos de apoio do que em 2016. Do PSL deve vir a confirmação do vice-prefeito Maurício Rivabem, também, na reeleição. No caso do PODEMOS, as legendas que confirmaram apoio são: PSDB, PSD, PSB, PSC, PV, Republicanos. Tanto para um lado como para outro, assim que forem oficializados os resultados das convenções, podem surgir novas siglas de apoio a este ou aquele candidato. Com existem mais de trinta partidos registrados no município, devem acontecer outras confirmações de candidatos, como: João Marcos Cuba (PL), Capitão Alves (PROS), Luís Adão (SDD), professor Avanir (PCdoB), professos Fidelis (PT), Fernanda do Nelsão (PDT), Jean Naizer (PTC), Maicon da Cancha (Cidadania) e outros cuja confirmação só será conhecida após o registro oficial. O conhecimento público das convenções está bem mais difícil, em 2020, pois as convenções são internas e a justiça eleitoral permitiu que as convenções fossem realizadas de forma virtual, via internet, através de plataformas específicas. O PSD, por sinal, realizou a sua convenção no dia 10 de setembro, quinta feira, a partir das 15 horas, no plenário da Câmara Municipal, de forma presencial. Homologados e registrados os nomes começa efetivamente a campanha eleitoral de 2020.
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