As nuvens mudam de formato a cada instante. Na segunda feira, 28 de setembro, os eleitores acordarão com o rufar dos tambores políticos, da campanha eleitoral, em todos os bairros das cidades e em todas as localidades dos municípios. Mesmo no meio das restrições de enfrentamento à pandemia da COVID 19, os candidatos precisarão chegar até o eleitor de uma forma ou de outra, para garantir os votos e assim obter o sucesso na campanha eleitoral. As previsões indicam que o eleitor não está nem ai para ir votar no dia 15 de novembro. Com esta nova visão, os eleitores deverão ser convencidos a ir votar. Não é só mais uma questão de pedir o voto. Antes, o eleitor buscava identificar o candidato com o número a ser teclado na urna eletrônica. Agora, os candidatos terão uma dura missão de que o eleitor chegue até as urnas. A tarefa do candidato consiste em motivar os seus eleitores de tal forma que obtenha os votos suficientes para vencer a eleição, caso dos candidatos a prefeito ou obtenha a vaga no caso dos vereadores. O eleitor mais idoso por conta da pandemia está propenso a não votar. O eleitor jovem diante de um monte de barbaridades políticas que são noticiadas, não está nem ai para as multas e medidas punitivas. O valor da multa é insignificante, a tal ponto que se pode dizer que, em 2020, o voto será facultativo. Dizer que um candidato vai fazer um montante de votos, passa a ser ficção. A motivação do eleitor, ir às urnas passa, agora, por outros princípios. O discurso vago do passado deve ser deixado de lado e as propostas mirabolantes de eleições passadas não mudaram em nada a qualidade de vida do cidadão. O projeto futuro deve ser bem estudado para que agrade o eleitor e assim, os candidatos não obtenham uma decepção bem grande.
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