O quadro político de Campo Largo ficou bem agitado nas duas últimas semanas que antecedem o fim do prazo das convenções partidárias. O primeiro embate ficou sobre o PL e a indicação do vice na chapa majoritária de prefeito de Christiano Puppi (PP) e o segundo foi a disputa interna da Federação Brasil da Esperança (PT/PV/PCdoB) com intervenção do Diretório Nacional. No primeiro caso, a Comissão Executiva do PL Municipal foi inativada e sendo constituída uma nova registrada no TRE-PR, no dia 29/07 que no dia 30/07 foi novamente inativada, voltando a ser ativada no dia 31/07, assim a vice do candidato progressista e de certa forma a possibilidade de coligação passa a ser decisão de convenção. Nestas contradições, os partidos União Brasil e Novo tomaram uma posição de neutralidade quanto à coligação com o PP de Christiano Puppi, com decisões a serem confirmadas nas convenções de cada partido. As decisões na candidatura do PP e coligação serão tomadas na convenção municipal que, por sinal, foi adiada para o dia 04 de agosto, na Câmara Municipal, junto com o partido PODEMOS. Já os partidos integrantes da Federação “Brasil da Esperança”, PT/PV/PCdoB, cada um marcou a sua convenção para decidir sobre os rumos da candidatura majoritária e da composição da chapa proporcional. Como numa Federação as decisões devem ser conjuntas e como não houve consenso, o Diretório Nacional deve tomar uma decisão sobre a chapa majoritária de prefeito e de vice, até o prazo final de realização das convenções, no dia 05 de agosto. A chapa proporcional da Federação também precisa ser oficializada em ata de convenção, com integrantes dos três partidos na proporção determinada pelo estatuto.
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