Nos Bastidores da Política HW 06 09 2024
O candidato a vereador mais votado de um partido pode se eleger pelo quociente partidário desde que a sigla atinja o quociente eleitoral. Alguns candidatos a vereador em Campo Largo já concorreram em eleições anteriores.
O quociente eleitoral (QE) e o quociente partidário (QP) entram no debate quanto o assunto é a eleição de vereadores. Considerando o quociente eleitoral estimado em 5 000 votos para o município, cada candidato a vereador deve observar a primeira “linha de corte”, ou seja, pela “cláusula de barreira” precisando 10% (dez por cento) do QE ou seja, 500 votos, onde qualquer votação obtida abaixo deste marco é desprezada.
Na primeira consideração da lei eleitoral, a norma legal estabelece que para um partido eleger vereador, envolve diretamente, a votação ou seja 100% (cem por cento) do quociente eleitoral (QE) para o partido, pelo quociente partidário (QP) e para o candidato um mínimo de 10% (dez por cento) de votos em relação ao QE Assim, nas chapas de vereadores, a soma de votos de todos os candidatos inscritos junto com os votos de legenda devem pelo menos atingir o patamar do QE.
Na eleição de 2020, apenas, dois partidos elegeram um vereador cada um pela norma principal do QP. Na segunda consideração da lei eleitoral, entram as médias, na linha de corte do 80% (oitenta por cento) para o partido e 20 % (vinte por cento), para o candidato a vereador. Assim, por esta norma, o candidato precisa de 1 000 votos. Se após estas duas considerações, ainda existirem vagas a preencher, todos os partidos com candidatos com mais de 500 votos entram no recálculo das médias. Analisando os candidatos a vereadores que já disputaram eleições anteriores, pode-se apontar as chances reais de eleição para cada um deles com votação obtida acima dos 1 000 votos. Em 2020, Genésio da Vital, 1 157 votos; Alexandre Guimarães, 1 083; Darci Junior, 1 036 votos e André Gabardo, 1 011 votos. Em 2016, João D’Água, 1 672 votos; Marcio Beraldo, 1 653 votos; Bento Vidal, 1 181 votos; Rogério das Tintas, 1 102 votos e Toninho Ferreira, 1 010 votos; Em 2012, Toninho Ferreira, 1 099 votos e Fernanda Queiroz, 1 060 votos. Em 2 008, Fabiano Andreassa, 1 072 votos e Mario Rogiski, 1 004 votos. Com a repetição destas marcas de votação nos seus atuais partidos e dentro dos dois primeiros critérios, estes candidatos podem estar eleitos em 06 de outubro. Os números do passado não garantem o sucesso nas urnas, a campanha eleitoral de cada um definirá a quantidade de votos e a obtenção do mandato de vereador pelos próximos quatro anos.
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