O mês de março é um marco na política brasileira, a cada dois anos é aberta a janela partidária para troca de partido. Em 2014, foram os vereadores com mandato e suplentes que puderam trocar de partido, sem perder o direito ao cargo. Para 2016, será a vez dos atuais deputados federais e estaduais trocarem de partido para comporem as chapas proporcionais e concorrer a um novo mandato. Os vereadores, por sua vez, se quiserem tentar uma vaga de deputado, não possuem o direito da Janela Partidária. Os dirigentes dos partidos estão olhando o cacife eleitoral de cada um dos postulantes aos cargos legislativos na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa. No Paraná, a chapa para deputado federal poderá ser composta de até 31 (trinta e um) candidatos, caso permaneça o quadro atual. Já a chapa para deputado estadual, a mesma pode chegar aos 55 (cinquenta e cinco) candidatos, caso não aconteça nenhuma alteração na legislação eleitoral. Alguns dos atuais vereadores eleitos em 2024 podem concorrer a uma vaga do legislativo, pelos atuais partidos. O presidente da Câmara, Alexandre Guimarães (PDT), é considerado o maior forte candidato para representar o município na ALEP, mais uma vez. Outros vereadores, que podem ser impulsionados pelos atuais partidos, são André Gabardo (Novo), Athos Martinez (PL) e Gustavo Torres (PP). Dois pontos são observados nas pretensões partidárias para eleger deputado. O primeiro, é o quociente eleitoral, determinado pelo número de votos válidos dividido pelo número de vagas em disputa, isto, diretamente ligado ao partido. O segundo é a cláusula de barreira, que é o número mínimo de votos, quociente eleitoral, que o candidato precisa receber para se eleger. Na eleição de 2022, esta questão emblemática atingiu o então deputado federal, Luizão Goulart (SDD), que como presidente da sigla e com mais de 90 (noventa) mil votos, não logrou êxito pela reeleição, não alcançou o quociente eleitoral. De março a março, muitos estudos eleitorais estarão sendo feitos. Quanto mais votos uma chapa conquistar, maiores serão as chances de eleger parlamentares federais e/ou estaduais. Na eleição de vereadores de 2024 em Campo Largo, o corte direto aconteceu em dois partidos, o Avante, onde o vereador Dr. João Freita, não se reelegeu e no PSDB, com o vereador Germaninho não se reelegendo. Ambos com expressivas votações.
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