Secretaria Municipal de Saúde de Campo Largo orienta
diagnosticados com Dengue
A Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Saúde, reforça a importância dos cuidados e do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Desde o início desse ano epidemiológico da dengue (28/07/2024 - atual) foram notificados 49 casos de suspeita da doença em Campo Largo. Até o momento apenas um caso positivo foi confirmado, de um paciente com histórico de viagem para o litoral. Em Campo Largo, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que mais registraram casos de dengue no último ano foram nos bairros Bateias, Vila Glória e Águas Claras.
Além das recomendações já conhecidas para eliminar o mosquito, uma orientação que está sendo amplamente difundida é usar repelente, sendo inclusive uma recomendação médica para os pacientes com diagnóstico de dengue. Eles deverão usar o produto 24h, bem como ficar em ambiente com tela mosquiteiro.
Esse é um dos motivos pelos quais a Vigilância em Saúde do município disponibiliza nos parques da cidade totens com repelentes e protetor solar, para uso gratuito da população.
A Secretária Municipal de Saúde, Luiza Marochi Almeida, que também é médica, destaca algumas orientações importantes para os campo-larguenses que forem diagnosticados com dengue:
1- Não existe necessidade da realização de exames específicos para que seja prescrito o tratamento da doença, já que é baseado nas manifestações clínicas apresentadas. No entanto, para apoiar o diagnóstico clínico existem disponíveis técnicas laboratoriais para identificação do vírus.
2 - A partir da coleta de exames de sangue, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) envia o material para análise no laboratório estadual que realiza os exames para o Sistema Único de Saúde (SUS). “O protocolo é bem definido e, nos casos mais graves, o paciente faz o exame PCR até o 5º dia de sintomas. Nos casos comuns o paciente faz outro tipo de exame (sorologia) a partir do 7° dia do início dos sintomas para confirmar a doença”, explica a secretária.
3 - Quando normalmente a pessoa já está bem e não quer mais saber se era dengue ou não, é de suma importância que as equipes de saúde façam a busca desse paciente para complementação do diagnóstico. “Se nós não temos esse retorno dos pacientes não conseguimos definir a real situação do município com relação à dengue e são esses dados que nos ajudam a direcionar as estratégias de combate à doença”, reforça a médica.
Fonte: Comunicação PMCL
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