Janeiro Branco: campanha de conscientização sobre saúde mental

 

 

Janeiro Branco: campanha de conscientização sobre saúde mental

 

 

 

 

No mês de janeiro, as pessoas estão mais propensas a repensarem suas vidas, estabelecendo metas e iniciando projetos pessoais. Por servir como uma espécie de “folha ou tela em branco”, o período foi escolhido para a campanha Janeiro Branco, onde a conscientização da saúde mental e emocional está no foco.

 

Criado em 2014 pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, o movimento se inspirou em outros, como o Outubro Rosa e Novembro Azul, com o objetivo de ajudar na prevenção de doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico.

 

As doenças mentais podem ter causas multifatoriais, dentre elas fatores genéticos e ambientais como o estresse, situações abusivas e traumáticas, excesso de telas e abuso de substâncias. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil lidera o ranking mundial de transtorno de ansiedade, com 9,3% dos brasileiros sendo afetados por este mal, o que representa cerca de 18 milhões de pessoas.

 

Saber detectar os sinais de que algo não está bem com a saúde mental é muito importante e quem falou sobre eles foi a psiquiatra do município de Campo Largo, Dra. Thaís Linder. “Tristeza, em primeiro lugar, uma tristeza prolongada por mais de duas semanas, sem um motivo aparente,” disse. “Desânimo, perda de interesse pelas coisas que você antes gostava de fazer, irritabilidade, ansiedade, estresse.”

 

Ainda segundo a psiquiatra, outros indicativos são a falta ou o excesso de sono, falta ou aumento de apatite e o abuso de álcool ou outras drogas, bem como fugas consideradas não saudáveis, como a utilização excessiva de telas, como celular e computador.

 

Crianças e adolescentes - De acordo com a OMS, a depressão entre crianças e adolescentes tem aumentado. Na última década, o índice saltou de 4,5% para 8% na faixa etária entre seis e 12 anos.

 

Já segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, anualmente cerca de mil crianças e adolescentes, entre 10 e 19 anos, cometem suicídio no Brasil.

 

Cabe aos pais e responsáveis ficarem atentos às mudanças de comportamento ou de rotina, como desinteresse, isolamento, agitação, comentários autodepreciativos, perda de interesse em atividades que antes gostava de exercer e descuido com a aparência.

 

Procure ajuda - Para quem precisa, a psicóloga Mariane Bonato explica que Campo Largo conta com os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), uma instalação especializada no tratamento de transtornos mentais ou álcool e outras drogas.

 

“Para acessar o serviço, você pode fazer o acolhimento das 8h às 17h, sem a necessidade de encaminhamento,” explica. “Dentro da nossa rede também contamos com os ambulatórios especializados de saúde mental, adulto e infanto-juvenil, cujo encaminhamento são feitos pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).”

 

Dicas para cuidar da sua saúde mental:

 

Alimente-se bem;

 

Pratique atividades físicas;

 

Priorize o lazer e tire um tempo para você;

 

Mantenha boas relações;

 

Aprenda a lidar com situações estressantes;

 

Durma bem.

 

Não tenha medo de pedir ajuda.

 

SERVIÇO:

 

CAPS II - Centro de Atenção Psicossocial

 

Rua Francisco Xavier de Almeida Garret, s/n, Vila Bancária

 

(41) 3391-5276

 

Fonte: Comunicação/PMCL